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Não há dinheiro para subsidiar tarifas, afirma Moreira Franco
Publicado em 16/05/2016
Moreira Franco, que será secretário do PPI (Programa de Parceira de Investimentos), afirma que o governo não tem mais dinheiro para subsidiar tarifa baixa aos usuários das concessões e que o retorno das empresas será definido por critérios matemáticos.
"Não dá para resolver problema de aritmética com ideologia", disse em entrevista à Folha Moreira, ex-governador do Rio e que foi ministro da Aviação Civil no governo Dilma Rousseff.
Folha - O modelo de concessão estava baseado em reduzir ao máximo as tarifas. Vai continuar assim?
Moreira Franco - Isso era financiado de duas formas. O governo pagava uma parte da obra e dava subsídios via BNDES. No final, a conta caía no Tesouro. O governo não tem mais dinheiro. Vamos buscar a modelagem necessária em cada projeto para que não tenha subsídio.
O senhor falou que o governo anterior, de Dilma Rousseff, fixava taxas de retorno. Mas isso é obrigatório pelos órgãos de controle, que pedem uma taxa de referência para determinar a tarifa, por exemplo. O governo anterior puxava para baixo...
Não tem que puxar nem para baixo nem para cima. Há métodos que permitem chegar ao valor com precisão. O que não pode é achar um valor e dizer que "está alto" e criar subsídio para baixar. Não dá para resolver problema aritmético com ideologia.
Mas como fugir da pressão dos usuários por preço baixo?
Mercado. Quando você vai comprar arroz e está caro, você vai em outro lugar, substitui. Não dá é para disfarçar com subsídio.
O senhor já tem um conjunto de concessões prioritárias?
Vamos levantar isso nas agências do governo e resolver os problemas mais fáceis para iniciar as obras de novas concessões. Temos de começar a gerar empregos.
"Não dá para resolver problema de aritmética com ideologia", disse em entrevista à Folha Moreira, ex-governador do Rio e que foi ministro da Aviação Civil no governo Dilma Rousseff.
Folha - O modelo de concessão estava baseado em reduzir ao máximo as tarifas. Vai continuar assim?
Moreira Franco - Isso era financiado de duas formas. O governo pagava uma parte da obra e dava subsídios via BNDES. No final, a conta caía no Tesouro. O governo não tem mais dinheiro. Vamos buscar a modelagem necessária em cada projeto para que não tenha subsídio.
O senhor falou que o governo anterior, de Dilma Rousseff, fixava taxas de retorno. Mas isso é obrigatório pelos órgãos de controle, que pedem uma taxa de referência para determinar a tarifa, por exemplo. O governo anterior puxava para baixo...
Não tem que puxar nem para baixo nem para cima. Há métodos que permitem chegar ao valor com precisão. O que não pode é achar um valor e dizer que "está alto" e criar subsídio para baixar. Não dá para resolver problema aritmético com ideologia.
Mas como fugir da pressão dos usuários por preço baixo?
Mercado. Quando você vai comprar arroz e está caro, você vai em outro lugar, substitui. Não dá é para disfarçar com subsídio.
O senhor já tem um conjunto de concessões prioritárias?
Vamos levantar isso nas agências do governo e resolver os problemas mais fáceis para iniciar as obras de novas concessões. Temos de começar a gerar empregos.
Fonte: Folha Online - 14/05/2016
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