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Ex-dono da rede Ale começou como frentista e garçom no posto do pai
Publicado em 16/06/2016 , por NICOLA PAMPLONA
Responsável por negociar a operação de venda da distribuidora de combustíveis Ale para a Ipiranga, o empresário Marcelo Alecrim, 50, iniciou a carreira trabalhando "de frentista a garçom" no posto de gasolina do pai, em Canguaretama (RN).
A venda, anunciada no domingo (12) e que movimentará R$ 2,17 bilhões, coloca a Ipiranga, do grupo Ultra, a poucos passos da Petrobras Distribuidora na disputa pela liderança do mercado do país.
Alecrim começou a trabalhar com o pai aos 19. Dez anos depois, trocou o carro da mãe pela parcela de entrada de um caminhão-tanque para o transporte de combustíveis.
A troca foi o primeiro passo na criação da distribuidora potiguar Sat, que em 2006 viria a se fundir com a mineira Ale, a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, cortejada durante anos por praticamente todas as grandes do setor.
"Chegamos a um preço confortável para a gente e bom para os compradores", disse Alecrim, principal acionista individual da companhia, com uma fatia de 32% –os outros são o fundo americano Darby, com 18%, e a holding mineira Asamar.
Nos últimos anos, foi a única voz contrária às diversas propostas que a empresa recebeu, da francesa Total à norte-americana Bunge.
Ao contrário, azedou as relações com os sócios ao defender, em 2008, a compra da rede de postos da espanhola Repsol –considerada ruim pelo mercado– apenas nove meses depois de ter perdido disputa com a Cosan pela rede da Esso.
Foi justamente num posto Esso que Alecrim iniciou a carreira. Ele assumiu a administração do posto em Canguaretama (67 km de Natal), quando o pai teve que se ausentar por problemas de saúde.
Diz que, ali, entendeu que o transporte do combustível poderia agregar valor. "As grandes distribuidoras davam pouca atenção aos pequenos postos do interior."
Expandiu a frota de caminhões e, ao criar a distribuidora, em 1996, convidou para sua equipe os profissionais da Esso e de fornecedores com quem lidava do outro lado do balcão.
É considerado por colegas uma pessoa "de relacionamentos", que construiu imagem de credibilidade com o esforço em dar atenção especial a clientes e fornecedores.
Alecrim não diz com quanto dinheiro ficará após a conclusão da venda, que depende ainda de aval dos órgãos de defesa da concorrência.
Do valor anunciado, R$ 2,17 bilhões, será deduzida a dívida da companhia, de R$ 737 milhões.
Ele diz que seu foco, agora, é preparar a transferência dos ativos: pelo acordo com o Ultra, permanecerá na empresa por um ano após a conclusão do negócio.
A venda, anunciada no domingo (12) e que movimentará R$ 2,17 bilhões, coloca a Ipiranga, do grupo Ultra, a poucos passos da Petrobras Distribuidora na disputa pela liderança do mercado do país.
Alecrim começou a trabalhar com o pai aos 19. Dez anos depois, trocou o carro da mãe pela parcela de entrada de um caminhão-tanque para o transporte de combustíveis.
A troca foi o primeiro passo na criação da distribuidora potiguar Sat, que em 2006 viria a se fundir com a mineira Ale, a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, cortejada durante anos por praticamente todas as grandes do setor.
"Chegamos a um preço confortável para a gente e bom para os compradores", disse Alecrim, principal acionista individual da companhia, com uma fatia de 32% –os outros são o fundo americano Darby, com 18%, e a holding mineira Asamar.
Nos últimos anos, foi a única voz contrária às diversas propostas que a empresa recebeu, da francesa Total à norte-americana Bunge.
Ao contrário, azedou as relações com os sócios ao defender, em 2008, a compra da rede de postos da espanhola Repsol –considerada ruim pelo mercado– apenas nove meses depois de ter perdido disputa com a Cosan pela rede da Esso.
Foi justamente num posto Esso que Alecrim iniciou a carreira. Ele assumiu a administração do posto em Canguaretama (67 km de Natal), quando o pai teve que se ausentar por problemas de saúde.
Diz que, ali, entendeu que o transporte do combustível poderia agregar valor. "As grandes distribuidoras davam pouca atenção aos pequenos postos do interior."
Expandiu a frota de caminhões e, ao criar a distribuidora, em 1996, convidou para sua equipe os profissionais da Esso e de fornecedores com quem lidava do outro lado do balcão.
É considerado por colegas uma pessoa "de relacionamentos", que construiu imagem de credibilidade com o esforço em dar atenção especial a clientes e fornecedores.
Alecrim não diz com quanto dinheiro ficará após a conclusão da venda, que depende ainda de aval dos órgãos de defesa da concorrência.
Do valor anunciado, R$ 2,17 bilhões, será deduzida a dívida da companhia, de R$ 737 milhões.
Ele diz que seu foco, agora, é preparar a transferência dos ativos: pelo acordo com o Ultra, permanecerá na empresa por um ano após a conclusão do negócio.
Fonte: Folha Online - 15/06/2016
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