Em outubro, 57,7% das famílias estavam endividadas no país, diz CNC
Publicado em 04/11/2016

Pesquisa mostra que o endividamento diminuiu em relação a setembro. Em 1 ano, porém, há mais pessoas que não podem liquidar as dívidas.
Em outubro, 57,7% das famílias estavam endividadas no país. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada nesta quinta-feira (3) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual é menor que o endividamento registrado em setembro (58,2%) e que em outubro do ano passado (62,1%). Entretanto, em um ano aumentou o número de pessoas que afirmam não ter como pagar as dívidas.
De acordo com a pesquisa, 9,4% dos entrevistados afirmaram não ter perspectiva de sair do endividamento. O percentual é menor que o registrado em setembro (9,6%), mas 0,9 ponto percentual maior que em outubro de 2015 (8,5%).
Segundo Bruno Fernandes, economista da CNC, a diminuição do endividamento no país pode ser explicada pelas altas taxas de juros e fragilidade no mercado de trabalho, o que estaria limitando o consumo das famílias.
A pesquisa mostrou também que a proporção de famílias que se declararam muito endividadas também diminuiu entre setembro e outubro, passando de 14,4% para 14,2%. Já na comparação anual, houve alta de 0,3 ponto percentual.
Dentre os entrevistados na pesquisa, 23,8% disseram ter dívidas em atraso. O percentual também foi menor que o registrado no mês anterior (24,6), mas maior que em outubro do ano passado (23,1%).
Comprometimento da renda
Do total das famílias endividadas no país, 21% estão com mais da metade da renda comprometida com o pagamento das dívidas.
Segundo a pesquisa, o cartão de crédito é o maior vilão do endividamento, afetando 77,1% dos que contraem dívidas. Em segundo lugar, aparecem os carnês de pagamento, com 14,1%. O financiamento de carro aparece na terceira posição, com 10,2%.
A média no atraso do pagamento de dívidas é de 62,9 dias. O comprometimento com esses débitos, porém, se estende em média por sete meses. O comprometimento por mais de um ano atinge 33,4%.
Fonte: G1 - 03/11/2016
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