Com crise, arrecadação em 2016 foi a pior desde 2010
Publicado em 30/01/2017 , por MAELI PRADO
Com a crise econômica, a arrecadação federal somou R$ 1,289 trilhão no ano passado, o pior resultado desde 2010, divulgou nesta sexta-feira (27) a Receita Federal. Na comparação com 2015, a queda real (retirado o efeito da inflação) foi de 2,97%.
Foi o terceiro ano seguido de queda na arrecadação.
No caso somente das receitas administradas pela Receita Federal, que somaram R$ 1,265 trilhão em 2016, a queda foi de 2,38% na comparação com 2015.
Se o resultado não levar em conta a receita extra da multa e imposto da chamada repatriação (a regularização de recursos ilegais no exterior), a arrecadação da Receita totalizaria R$ 1,218 trilhão, uma redução ainda maior, de 5,95%, ante 2015.
O comportamento da arrecadação reflete a recessão da economia brasileira.
As receitas com PIS/Cofins, por exemplo, que tradicionalmente acompanham o comportamento do consumo, caíram 6,89% na comparação com o ano retrasado.
A arrecadação de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) se reduziu 10,93% na mesma comparação.
Mas a queda mais dramática foi no imposto de importação, que registrou uma diminuição de 26,05% na comparação com 2015, segundo os dados da Receita.
DEZEMBRO
Em dezembro, as receitas federais somaram R$ 127,6 bilhões, uma queda real de 1,19% na comparação com o último mês de 2015.
Com esse resultado, após crescimento em outubro e novembro, a arrecadação voltou a apresentar queda em relação ao mesmo mês de 2015.
Em outubro, as receitas federais haviam crescido devido à entrada da multa e impostos da repatriação de recursos ilegais no exterior. Em novembro, a razão havia sido o imposto arrecadado com o pagamento antecipado de PLR (participação de lucros e resultados) de empresas a funcionários.
O patamar de dezembro é melhor que o dos primeiros meses do ano, quando se chegou a registrar quase 8% de queda na comparação com 2015.
Fonte: Folha Online - 27/01/2017
Notícias
- 14/05/2025 Beneficiários do INSS já podem contestar descontos; saiba como
- Empresa responsável por planos de saúde dos Correios também passa por dificuldades financeiras e fala em 'risco' para a continuidade
- Plano de saúde é obrigado a cobrir transplante conjugado de rim e pâncreas, decide Terceira Turma
- Exportações do agro ao mercado chinês podem render US$ 20 bi, estima governo
- McDonald's quer contratar 375 mil funcionários. E no Brasil?
- Moradora deve ser indenizada após sofrer acidente em elevador do condomínio residencial
- Justiça autoriza Voepass a arrendar espaços de pousos e decolagens em aeroportos
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)