Com cortes na Selic, juros do crédito caem pelo terceiro mês consecutivo
Publicado em 15/03/2017
Em fevereiro, taxas recuaram no cheque especial, CDC e empréstimo pessoal; rotativo teve alta
Favorecidas por melhores condições no cenário econômico, com queda da inflação e redução da taxa básica de juros, as taxas de juros em operações de crédito recuaram em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo, aponta levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A média do juro cobrado para pessoas físicas recuou 0,02 ponto porcentual (p.p.) ao mês, passando de 8,12% em janeiro para 8,10% em fevereiro. A taxa anualizada ficou em 154,63%, de 155,20% no mês anterior. Já a taxa média de juros para pessoa jurídica passou para 4,68% ao mês (73,13% a.a.) em fevereiro, de 4,72% ao mês (73,92% a.a.) em janeiro.
Para o diretor executivo de Estudos e Pesquisas da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a perspectiva de mais cortes na Selic contribuem com o recuo nas taxas bancárias. "Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação, bem como na melhora fiscal, deveremos ter novas reduções da taxa básica de juros, o que reduz o custo de captação dos bancos, possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito", comenta.
Entre seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, foi constatado recuo em quatro: cheque especial, CDC (financiamento de veículos), empréstimo pessoal por bancos e empréstimo pessoal por financeiras. Já os juros do comércio e do cartão de crédito rotativo registraram alta.
A Anefac apontou que, levando em consideração as flutuações da Selic verificadas desde março de 2013, quando estava na mínima história de 7,25%, até hoje (12,25%), a taxa é 5,00 pontos porcentuais maior, o que provocou uma escalada considerável nos juros praticados no mercado. Para pessoas físicas, o juro médio das operações de crédito foi de 87,97% para 154,63% no intervalo. Já nas operações com pessoa jurídica, a taxa média se elevou de 43,58% para 73,13%.
Fonte: Estadão - 14/03/2017
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