Mudanças em seguro-desemprego e abono salarial geram embate entre ministros em reuniões de corte de gastos
Publicado em 08/11/2024

Ministério do Desenvolvimento Social anunciou um compromisso de economizar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, visando a redução das despesas com o Bolsa Família
Recentes discussões sobre o seguro-desemprego e o abono salarial (PIS/Pasep) têm gerado tensões entre os ministros do governo. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, expressou sua insatisfação por não ter sido incluído nas conversas sobre possíveis mudanças nos direitos trabalhistas e foi convocado ao Palácio do Planalto para tratar do assunto. Durante a reunião, ele se posicionou de forma contundente em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Marinho, que conta com o apoio de centrais sindicais, enfatizou a importância de preservar os direitos dos trabalhadores e solicitou uma audiência com o presidente Lula. O objetivo é discutir como o ajuste orçamentário pode impactar as políticas de proteção social, especialmente em um momento de incertezas econômicas.
Além disso, os ministros da Saúde e da Educação também estão se opondo a possíveis alterações nos pisos constitucionais de suas respectivas áreas. Haddad, por sua vez, defendeu que a responsabilidade pela decisão de cortar gastos não recai apenas sobre ele, mas é uma diretriz do governo como um todo. Ele alertou que, se as despesas obrigatórias continuarem a aumentar, o cumprimento das regras fiscais em 2025 poderá ser comprometido. Em meio a essas discussões, o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou um compromisso de economizar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, visando a redução das despesas com o Bolsa Família. No entanto, durante as reuniões, não houve debate sobre a desindexação e desvinculação dos benefícios do salário mínimo, que têm pressionado as contas públicas e as despesas obrigatórias.
Fonte: Jovem Pan - 07/11/2024
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