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Brasil perdeu 1,5 milhão de vagas com carteira assinada em 2015, pior marca em 31 anos
Publicado em 19/09/2016
O Brasil perdeu 1,51 milhão de empregos com carteira assinada em 2015, segundo dados do Ministério do Trabalho. É o pior resultado em 31 anos, desde 1985, quando o levantamento começou a ser feito. É, ainda, a primeira vez em 24 anos que o país registra corte de vagas com carteira assinada. Em 1992, haviam sido fechadas 738 mil postos de trabalho.
Com isso, o Brasil terminou 2015 com um total de 48,06 milhões de empregos com carteira assinada —abaixo de 2014 (com 49,57 milhões) e e de 2013 (com 48,94 milhões).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo ministério e fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um registro declarado anualmente por todas as empresas do país.
SUDESTE PERDEU MAIS VAGAS
Todas as regiões do país tiveram queda no número de vagas de trabalho com carteira em 2015, sendo que a maior perda foi no Sudeste.
Sudeste: -900,3 mil
Nordeste: -233,6 mil
Sul: -217,2 mil
Centro-Oeste: -82,7 mil
Norte: -76,9 mil
Apenas três Estados tiveram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada: Piauí (+3.000 postos), Acre (+2.800 postos) e Roraima (+2.200 postos).
APENAS AGRICULTURA ABRIU VAGAS
Dos oito setores de atividade econômica registrados na Rais, apenas agricultura teve aumento no número de trabalhadores com carteira (+20,9 mil postos) em 2015.
Os setores que tiveram as maiores quedas foram:
Indústria de transformação (-604,1 mil)
Construção civil (-393 mil)
Comércio (-195,5 mil)
RENDIMENTO CAI 2,56%
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador brasileiro, em média, caiu de R$ 2.725,28, em 2014, para R$ 2.655,60, em 2015. Isso representa uma queda de 2,56% no rendimento.
Em 2015, o Centro-Oeste registrou o maior rendimento (R$ 3.161,17), enquanto o Nordeste teve o menor (R$ 2.103,08). A renda do trabalhador, porém, caiu em todas as regiões do país:
Nordeste: -2,98%
Sudeste: -2,87%
Norte: -2,65%
Sul: -1,82%
Centro-Oeste: -1,26%
Entre os Estados e o Distrito Federal, apenas dois tiveram ganho real no ano passado: DF (+1,42%) e Amapá (+2,64%). As maiores perdas foram registradas em Sergipe (-6,95%), Acre (-5,13%) e Alagoas (-4,67%).
OUTRA PESQUISA
O ministério também divulga regularmente dados de emprego do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A pesquisa Rais, porém, é mais ampla, porque leva em conta mais categorias de trabalho, inclusive servidores públicos. Já o Caged calcula apenas o número de trabalhadores de empresas privadas.
O Caged com números de 2015 foi divulgado no início deste ano e mostrou que o Brasil perdeu 1,5 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992.
Com isso, o Brasil terminou 2015 com um total de 48,06 milhões de empregos com carteira assinada —abaixo de 2014 (com 49,57 milhões) e e de 2013 (com 48,94 milhões).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo ministério e fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um registro declarado anualmente por todas as empresas do país.
SUDESTE PERDEU MAIS VAGAS
Todas as regiões do país tiveram queda no número de vagas de trabalho com carteira em 2015, sendo que a maior perda foi no Sudeste.
Sudeste: -900,3 mil
Nordeste: -233,6 mil
Sul: -217,2 mil
Centro-Oeste: -82,7 mil
Norte: -76,9 mil
Apenas três Estados tiveram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada: Piauí (+3.000 postos), Acre (+2.800 postos) e Roraima (+2.200 postos).
APENAS AGRICULTURA ABRIU VAGAS
Dos oito setores de atividade econômica registrados na Rais, apenas agricultura teve aumento no número de trabalhadores com carteira (+20,9 mil postos) em 2015.
Os setores que tiveram as maiores quedas foram:
Indústria de transformação (-604,1 mil)
Construção civil (-393 mil)
Comércio (-195,5 mil)
RENDIMENTO CAI 2,56%
O rendimento real (ajustado pela inflação) do trabalhador brasileiro, em média, caiu de R$ 2.725,28, em 2014, para R$ 2.655,60, em 2015. Isso representa uma queda de 2,56% no rendimento.
Em 2015, o Centro-Oeste registrou o maior rendimento (R$ 3.161,17), enquanto o Nordeste teve o menor (R$ 2.103,08). A renda do trabalhador, porém, caiu em todas as regiões do país:
Nordeste: -2,98%
Sudeste: -2,87%
Norte: -2,65%
Sul: -1,82%
Centro-Oeste: -1,26%
Entre os Estados e o Distrito Federal, apenas dois tiveram ganho real no ano passado: DF (+1,42%) e Amapá (+2,64%). As maiores perdas foram registradas em Sergipe (-6,95%), Acre (-5,13%) e Alagoas (-4,67%).
OUTRA PESQUISA
O ministério também divulga regularmente dados de emprego do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A pesquisa Rais, porém, é mais ampla, porque leva em conta mais categorias de trabalho, inclusive servidores públicos. Já o Caged calcula apenas o número de trabalhadores de empresas privadas.
O Caged com números de 2015 foi divulgado no início deste ano e mostrou que o Brasil perdeu 1,5 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992.
Fonte: Uol - 16/09/2016
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