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Agência bancária do futuro será mais cafeteria do que banco, prevê empresa
Publicado em 25/10/2016 , por DANIELLE BRANT
Ir a uma agência bancária e tomar um café, aproveitar o espaço de conveniência e, por acaso, também pagar contas ou fazer um depósito –sem envelope– em um terminal de autoatendimento sem qualquer interação humana. Esse é o futuro do sistema financeiro desenhado pela maior fabricante de caixas eletrônicos do mundo.
Nesse modelo, o cliente poderá requisitar a assistência de um funcionário remoto caso queira tirar uma dúvida sobre investimento ou saber qual o empréstimo mais indicado para sua situação. A interação se dará por meio de uma tela grande e o atendente pode estar em outro bairro, cidade ou Estado.
As funções administrativas hoje desempenhadas por caixas humanos vão ser centralizadas nas máquinas, afirma o alemão Andy Mattes, presidente global da Diebold Nixdorf. Como resultado, as agências serão menores do que as existentes no Brasil. E não precisarão ser agências.
"Você pode ter máquinas inteligentes em uma loja de varejo, em uma cafeteria. Não precisaria mais daquela segurança e das portas pesadas", afirma. "Vai ser um ambiente muito confortável para o consumidor e de baixo custo para os bancos", diz.
"Hoje, as pessoas vão a bancos pela proximidade em relação ao local onde moram. É uma questão de segurança, de saber que, se algo acontecer, algo que mude a vida delas, elas poderão ir ao banco e conversar com alguém que possa ajudar naquele momento", afirma Mattes.
O tempo que o cliente passa nos terminais também será menor. Esses caixas possuem tecnologia que permite a troca de informações com o celular. Então será possível programar transações como saque no smartphone e concluí-las no terminal, autorizadas por biometria.
O futuro delineado tem espaço para funcionários especializados, mas não nas agências. Esse cenário deve contar com resistência no país, considerando a força do sindicato dos bancários, afirma o presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, Elias Silva.
"Mas os bancos vão colocar na balança o que é mais barato: manter os funcionários ou a tecnologia, que está ficando cada vez mais acessível", diz o executivo.
No Brasil, metade dos terminais de autoatendimento foi fabricada pela empresa, que tem entre seus clientes os grandes bancos de varejo, instituições menores e também a TecBan, responsável pela rede 24 horas.
Além de caixas eletrônicos, a empresa fabricou também 100 mil urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2016 e é responsável pelas máquinas e softwares que rodam nas agências lotéricas da Caixa Econômica Federal.
No mundo, a Diebold Nixdorf produziu 1 milhão dos 3 milhões de caixas automáticos existentes e está presente em 130 países.
FUTURO AGORA
Duas unidades do ILT, o modelo de caixa com atendimento remoto posicionado nos lobbies, chegarão ao Brasil já no próximo mês em uma agência-conceito de um dos clientes da Diebold.
A máquina é importada dos Estados Unidos, mas os demais caixas produzidos pela empresa vêm da Zona Franca de Manaus. As urnas são produzidas em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais.
Além dos ILTs, haverá nessa agência-conceito dois terminais que reciclam cédulas. Neles, um cliente deposita o dinheiro sem envelope na máquina, o que permite que outro correntista saque as notas, reduzindo as idas de carros-fortes à agência.
A crise aqui não preocupa a empresa, afirma Silva.
"Toda vez que enfrentamos tempos difíceis nossos clientes têm que reduzir custos nas operações, e comprar tecnologia ajuda nessa jornada", diz. "Ainda temos uma população que precisa ser bancarizada, e os bancos não vão construir agências para atender essa demanda."
Nesse modelo, o cliente poderá requisitar a assistência de um funcionário remoto caso queira tirar uma dúvida sobre investimento ou saber qual o empréstimo mais indicado para sua situação. A interação se dará por meio de uma tela grande e o atendente pode estar em outro bairro, cidade ou Estado.
As funções administrativas hoje desempenhadas por caixas humanos vão ser centralizadas nas máquinas, afirma o alemão Andy Mattes, presidente global da Diebold Nixdorf. Como resultado, as agências serão menores do que as existentes no Brasil. E não precisarão ser agências.
"Você pode ter máquinas inteligentes em uma loja de varejo, em uma cafeteria. Não precisaria mais daquela segurança e das portas pesadas", afirma. "Vai ser um ambiente muito confortável para o consumidor e de baixo custo para os bancos", diz.
"Hoje, as pessoas vão a bancos pela proximidade em relação ao local onde moram. É uma questão de segurança, de saber que, se algo acontecer, algo que mude a vida delas, elas poderão ir ao banco e conversar com alguém que possa ajudar naquele momento", afirma Mattes.
O tempo que o cliente passa nos terminais também será menor. Esses caixas possuem tecnologia que permite a troca de informações com o celular. Então será possível programar transações como saque no smartphone e concluí-las no terminal, autorizadas por biometria.
O futuro delineado tem espaço para funcionários especializados, mas não nas agências. Esse cenário deve contar com resistência no país, considerando a força do sindicato dos bancários, afirma o presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, Elias Silva.
"Mas os bancos vão colocar na balança o que é mais barato: manter os funcionários ou a tecnologia, que está ficando cada vez mais acessível", diz o executivo.
No Brasil, metade dos terminais de autoatendimento foi fabricada pela empresa, que tem entre seus clientes os grandes bancos de varejo, instituições menores e também a TecBan, responsável pela rede 24 horas.
Além de caixas eletrônicos, a empresa fabricou também 100 mil urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2016 e é responsável pelas máquinas e softwares que rodam nas agências lotéricas da Caixa Econômica Federal.
No mundo, a Diebold Nixdorf produziu 1 milhão dos 3 milhões de caixas automáticos existentes e está presente em 130 países.
FUTURO AGORA
Duas unidades do ILT, o modelo de caixa com atendimento remoto posicionado nos lobbies, chegarão ao Brasil já no próximo mês em uma agência-conceito de um dos clientes da Diebold.
A máquina é importada dos Estados Unidos, mas os demais caixas produzidos pela empresa vêm da Zona Franca de Manaus. As urnas são produzidas em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais.
Além dos ILTs, haverá nessa agência-conceito dois terminais que reciclam cédulas. Neles, um cliente deposita o dinheiro sem envelope na máquina, o que permite que outro correntista saque as notas, reduzindo as idas de carros-fortes à agência.
A crise aqui não preocupa a empresa, afirma Silva.
"Toda vez que enfrentamos tempos difíceis nossos clientes têm que reduzir custos nas operações, e comprar tecnologia ajuda nessa jornada", diz. "Ainda temos uma população que precisa ser bancarizada, e os bancos não vão construir agências para atender essa demanda."
Fonte: Folha Online - 24/10/2016
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