AGU pede apreensão de passaporte de dirigentes de entidades investigadas por fraude no INSS
Publicado em 09/05/2025
Governo apresentou no período da manhã uma ação pedindo o bloqueio de bens de associações suspeitas; também solicitou que as corretoras de criptomoedas possam localizar e penhorar valores existentes
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse, nesta quinta-feira (8), que há uma “forte suspeita” de que os investigados no esquema de fraude contra aposentados tenham “uma estratégia de ocultação patrimonial fora do Brasil”. Por isso, a AGU pediu à Justiça que os passaportes de todos os dirigentes das entidades investigadas sejam apreendidos. Também solicitou que as corretoras de criptomoedas possam localizar e penhorar valores existentes. “Há fortes indícios de que essa organização criminosa esteja utilizando criptomoedas para o desvio patrimonial da fraude perpetrada contra aposentados e pensionistas”, disse o ministro em entrevista coletiva nesta quinta.
O governo apresentou no período da manhã uma ação pedindo o bloqueio de bens de associações suspeitas de fraude contra aposentados. Na ação, a AGU pede que R$ 2,56 bilhões sejam bloqueados dessas entidades. Messias disse que “é muito possível que este seja primeiro bloco de ações cautelares que estamos iniciando”.
“À medida em que novas informações, advindas do trabalho realizado pela CGU e o trabalho de investigação policial, seja acrescido ao trabalho já iniciado e que isso nos leve à adoção de outras medidas cautelares contra outras entidades, se eventualmente o trabalho de inteligência policial identificar a adequação dos requisitos legais que ora se tem”, afirmou o ministro. Segundo o advogado-geral da União, a ação pede o bloqueio cautelar das empresas apontadas como “laranja” no esquema de fraudes no INSS e que o pedido de bloqueio de R$ 2,56 bilhões das associações “é o valor inicial”.
“O trabalho continua e será aportado tão logo tenhamos novas informações. Resolvemos pedir o bloqueio cautelar não só das entidades associativas e de seus dirigentes, mas das empresas laranjas apontadas pelo inquérito policial e adotadas pela CGU como empresas que tenham sido utilizadas para ocultação e transporte patrimonial. Essa medida é de suma importância para que possamos obter êxito no rastreio do recurso”, completou Messias.
Fonte: Jovem Pan - 08/05/2025
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