Governo descarta corrigir tabela do IR: "Não temos condições"
Publicado em 21/05/2025
Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, que afirmou que a medida custaria mais de R$ 100 bilhões por ano
Corrigir toda a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) está fora dos planos do governo.
A afirmação foi feito pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, que afirmou que a medida custaria mais de R$ 100 bilhões por ano.
Segundo Pinto, a proposta atual do governo busca uma reforma neutra, com foco na isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês e redução parcial do imposto para salários entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
"Nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra. O primeiro passo é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Corrigir a tabela toda ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso", explicou.
“Reduzimos o impacto fiscal da reforma para R$ 25 bilhões, um valor possível com a criação de um imposto mínimo”, completou.
Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que, entre 1996 e 2024, a defasagem acumulada na tabela do IR — considerando a inflação — chegou a impressionantes 154,67%.
A proposta foi enviada pelo governo ao Congresso em março, e o relator do projeto será o deputado Arthur Lira (PP-AL).
De acordo com o texto, os contribuintes com renda superior a R$ 7 mil não serão beneficiados com mudanças na tabela e continuarão sendo tributados pelas regras atuais, ou seja, sem redução no imposto.
A ideia central da reforma é ampliar a faixa de isenção, atualmente em R$ 2.824, para R$ 5 mil a partir de 2026, retirando cerca de 10 milhões de brasileiros da base de contribuintes do IR.
Além disso, haverá isenção parcial entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, enquanto quem ganha acima disso seguirá com a tributação cheia.
O projeto também limita a carga tributária sobre dividendos de pessoas físicas e empresas: 34% para empresas comuns e até 45% para instituições financeiras.
Fonte: economia.ig - 20/05/2025
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