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Haddad vê sinais de abertura dos EUA para negociar tarifaço e descarta submissão: ‘Brasil nunca abandonou a mesa’
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Haddad vê sinais de abertura dos EUA para negociar tarifaço e descarta submissão: ‘Brasil nunca abandonou a mesa’

Publicado em 29/07/2025

Governo prepara plano de contingência para mitigar efeitos da sobretaxa, caso ela seja de fato aplicada; medidas incluem ações semelhantes às adotadas durante a pandemia, como proteção ao emprego e suporte a empresas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (29) que há sinais de disposição do governo dos Estados Unidos para negociar a sobretaxa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros. A medida está prevista para entrar em vigor na próxima sexta-feira (1º), mas, segundo Haddad, o prazo não deve ser visto como definitivo. “O Brasil nunca abandonou a mesa de negociação. Acredito que esta semana haja algum sinal de interesse em conversar”, disse o ministro, durante evento sobre mobilidade verde no Palácio do Planalto. Segundo ele, empresários americanos relataram uma maior abertura ao diálogo por parte de autoridades do país.

Haddad afirmou que o governo brasileiro já enviou duas cartas formais aos EUA desde maio e que aguarda uma resposta. Ele destacou os esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin, que teve, na segunda-feira (28), a terceira e mais longa conversa com seu homólogo americano.

“Estamos fazendo nossa parte para manter o canal aberto e o diálogo respeitoso.” Apesar da proximidade da data para o início da vigência da tarifa, ele evitou tratar o prazo como uma barreira rígida. “Não é uma data fatídica. Pode ser alterada por eles. Pode entrar em vigor e, ainda assim, rapidamente concluirmos uma negociação”, afirmou.  

O ministro também declarou que o governo prepara um plano de contingência para mitigar os efeitos da sobretaxa, caso ela seja de fato aplicada. As medidas consideradas incluem ações semelhantes às adotadas durante a pandemia, como proteção ao emprego e suporte a empresas. No entanto, Haddad destacou que a decisão final sobre o plano caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nós não criamos esse evento externo, mas estamos preparados para proteger nossas empresas e trabalhadores, e, ao mesmo tempo, manter o Brasil permanentemente na mesa de negociação”, disse.

Questionado sobre o tom da relação com os Estados Unidos, ele afirmou que o Brasil não adotará uma postura submissa, mas também não pretende endurecer o diálogo. “O Bolsonaro tinha um estilo muito subserviente. Isso não está à altura do Brasil. É preciso liturgia e respeito para que a conversa aconteça da maneira correta”, decl

O tarifaço foi anunciado por Trump em uma carta enviada a Lula em 9 de julho, justificando a medida por razões políticas e comerciais. Posteriormente, o presidente americano disse que a sobretaxa seria aplicada a países com os quais o relacionamento “não tem sido bom”. Embora o Brasil não tenha sido citado diretamente, está entre os afetados.  

No domingo (27), o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que as tarifas entrarão em vigor “sem prorrogações”. Ainda assim, Haddad disse acreditar que o cenário pode mudar. “Está ficando mais claro para eles quais são os pontos de vista do Brasil em relação a alguns temas, que antes não eram de fácil compreensão.”

O chefe da Fazenda também confirmou a possibilidade de uma conversa direta entre Lula e Trump, precedida por tratativas técnicas entre os dois governos. “É nosso papel, como ministros, azeitar os canais para que a conversa entre presidentes seja digna, respeitosa e represente os interesses dos dois povos”, concluiu.

 

Fonte: Jovem Pan - 29/07/2025

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